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terça-feira, junho 09, 2009

O Islã: sua cultura, sua história e sua arte

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Defendendo a ideia de um ensino de Artes focado na Interculturalidade, resolvi elaborar mais um post falando sobre uma arte que deveria ser ensinada em todas as escolas, tamanha foi a sua influência em Portugal e Espanha.

O que me deu a ideia de escrever esse post foi justamente o outro que fiz a respeito da arte indiana, o qual deve ter ficado incompleto, devido a imensidão de elementos que a compõem, já que é riquíssima em inúmeros aspectos. Fora que abordei a arte indiana muito por cima, tirando apenas os seus elementos principais.

Quem leu o tópico acerca da arte indiana deve ter pensado que difamei a arte islâmica por afirmar que eles proibiram os indianos de retratarem divindades em formas humanas. Deixo claro aqui que não foi a minha intenção! Claro que há um motivo para isso tudo, assim como tudo. Os islâmicos consideram a realidade algo efêmero e eterno, por isso mesmo consideram que é uma limitação retratar divindades sob a forma de seres humanos.
Primeiramente, irei tratar de assuntos relacionados a assuntos polêmicos e históricos, a fim de contextualizar quem lê a ver a cultura muçulmana com outros olhos. Muito além do Oriente Médio...

A DIFERENÇAS ENTRE OS MOVIMENTOS POLÍTICOS FUNDAMENTALISTAS E A CULTURA ISLÂMICA


O Islã não é somente uma religião, mas toda uma cultura, que é e foi extremamente influente na Europa, norte da África e no Oriente Médio (Ásia). Ele abarca diversos povos, mas os principais foram os árabes e os persas, oriundos respectivamente do noroeste da África e do Oriente Médio. 


Inclusive, quero abordar nesse tópico um assunto que é polêmico, mas que deve ser desmistificado. Geralmente, as pessoas associam ao Islã aos seus movimentos políticos fundamentalistas, marcado pela repulsão ao mundo ocidental, o que foi muito bem retratado nos ataques de 11 de setembro de 2001. E isso é um erro crasso! Até vou colar uma passagem do Wikipedia que retrata bem o que quero dizer: "A mídia confunde muitas vezes o termo 'fundamentalismo islâmico' com outros termos relacionados ao islamismo em geral; apesar das organizações e pessoas que os representam não serem mutualmente exclusivos, em termos mais estritos cada termo tem uma definição distinta." Inclusive é interessante até mesmo explicar as origens de tais movimentos políticos fundamentalistas!Segundo o Wikipedia, "os movimentos fundamentalistas islâmicos desenvolveram-se durante o século XX em reação a vários acontecimentos. Depois da Primeira Guerra Mundial, a dissolução do Império Otomano e do califado de Mustafá Kemal Atatürk (fundador da Turquia), alguns muçulmanos sentiram a sua identidade religiosa ameaçada pela influência das ideias ocidentais, como consequência do domínio econômico e militar dos países ocidentais." E é claro, tem a ver com a própria "globalização", que é conhecida como sendo a ocidentalização frequente que o mundo vem sofrendo. Como todo o movimento político que luta contra algum tipo de sistema ou cultura, procurando predominar como sistema ou cultura dominante, é impossível pensarmos em uma mudança dessa escala com o Pacifismo. Por isso que as pessoas geralmente associam ao Islã as características de violência e repressão. Afinal de contas, julgamos esse movimento segundo o nosso olhar, que é inserido dentro da cultura com a qual eles querem repelir! Que é a cultura judaico-cristã ocidental.

O MOVIMENTO DAS CRUZADAS E OS PROBLEMAS ATUAIS ENTRE PALESTINA E ISRAEL


Inclusive já não é a primeira vez que os muçulmanos e os cristãos têm problemas. Resolvi falar a respeito das Cruzadas, que foi um movimento ocorrido na Idade Média (ocorrida no final dos anos 1000 até a segunda metade dos anos 1200). E que influenciou muito o mundo como o conhecemos, já que foi o que definiu um pouco o estabelecimento do Islamismo em muitas partes da Europa, da Ásia e da África.Tudo gira em torno da famosa Jerusalém, que é considerada uma cidade sagrada pelos judeus, muçulmanos e cristãos. As Cruzadas consistiram na guerra que houve entre cristãos e muçulmanos pela cidade sagrada. Aliás, indico aqui um bom filme para quem quiser entender melhor essa história, que é o famoso Cruzadas.

Jerusalém é uma cidade que gera dor de cabeça até hoje! Pelo simples fato de ainda ser um motivo de briga entre diferentes etnias, só que dessa vez acontece entre os judeus e o muçulmanos. A quem ouvir falar dos frequentes conflitos existentes entre Israel e Palestina, podem ter certeza de que Jerusalém é um dos principais motivos! Já que a Palestina (muçulmanos) briga por Jerusalém com Israel (judeus) até hoje!


O ISLAMISMO NA EUROPA, ÁFRICA E ÁSIA


Como eu falei anteriormente, os diversos conflitos ocorridos principalmente depois da morte do profeta Maomé em Medina (considerada a segunda cidade sagrada pelos muçulmanos) em 632 d.C. serviram para que houvesse uma mudança no mapa etnográfico europeu e asiático. Houve diversos conflitos, dentre eles o mais famoso que expliquei no tópico relacionado às Cruzadas.Até queria fazer uma observação. A quem acha que o Islamismo não tem a ver com a nossa realidade, lhes pergunto, como me explicam a famosíssima frase, que virou um chavão em nossa cultura: se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha? Fora que ele é considerado pelo Islamismo o último e recente profeta do Deus de Abraão, que por sinal têm "aparições bem marcantes" na nossa famosa Bíblia Sagrada, especialmente no Antigo Testamento.

Vejam só como são religiões complementares, tanto o Cristianismo, como o Islamismo e o Judaísmo, já que todos eles falam a mesma coisa só que sob perspectivas diferentes! E com a difusão do Islamismo em diversos lugares, afirmo que é ter uma visão preconceituosa ao pensar no Islã como sendo apenas o Iraque, Irã e Cia.

O Islã se relaciona diretamente com a nossa cultura pela forte influência que teve em Portugal e Espanha, que, caso não tenham observado, são bem perto do noroeste da África, onde se localiza um país onde a religião predominante é o Islamismo. Estou falando do Marrocos (já teve até uma novela global em 2002, chamada "O clone", que "tentava" falar sobre esse país), que é muçulmano desde o século VII d.C., "coincidentemente" no mesmo século da morte de Maomé. Para deixar o que falo mais claro, tomei a liberdade de elaborar um mapa baseado no site Wikimapia, que mostra o mapa detalhado de diversas partes do mundo no seu contexto atual.
Para maiores detalhes, clique na imagem abaixo.
Por isso mesmo que não é de todo errado afirmar que nós, sul-americanos brasileiros, somos também descendentes da cultura islâmica.

A ARTE ISLÂMICA


- Contexto geral:
Por fim, depois de tanto falar acerca da história, política, conflitos, podemos finalmente tratar do assunto que queríamos tratar desde o começo desse post.

A Arte islâmica é uma arte decorativa, geométrica de caráter quase abstrato. Predominam os aspectos simbólicos e estilísticos, demonstrados também na caligrafia muçulmana, onde se procurava a harmonia da forma. (Fonte da figura abaixo: http://www.historianet.com.br/imagens/surata.jpg)

É uma arte onde predominam adornos, e a importância que é dada a forma geométrica é indispensável se quisermos considerar os preceitos básicos dessa arte.

- Arquitetura:
Não temos como falar de arte islâmica sem falar nos seus prédios suntuosos, nos seus mosteiros, templos e palácios.
O Taj Mahal, que apresentei no post que falava sobre a arte indiana, também pode ser considerado um exemplo de arte islâmica.
Não sei se já viram o clássico da Disney, Alladin (1992), e notaram que o palácio de Agrabah é um palácio definitivamente islâmico.
A forma tinha uma importância suprema nos prédios muçulmanos, já que existia um geômetra, que era quem realmente projetava os prédios, enquanto o arquiteto era responsável pela execução do projeto.

Abaixo, a Cúpula da Rocha (localizada em Jerusalém) e  o Taj Mahal (localizado em Agra, na Índia).




Também, dentro da arquitetura islâmica, encontramos os minaretes, que são torres de grande altura, que fazem parte dos mosteiros muçulmanos, encontrados do lado de fora das mesquitas. Tinha um motivo religioso, já que servia "(...)para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. " (fonte: historiadaarte.com.br)

Abaixo, o minarete da Mesquita de Kairouan, na Tunísia.


- A arte da tapeçaria
A quem não sabe, os muçulmanos, durante muito tempo, foram um povo nômade. E por isso mesmo que não havia uma preocupação muito grande com a arte.
Assim como em tudo, a arte começa com utilidades do cotidiano, e o tapete era uma delas.
Era usado para decorar as tendas nas quais viviam os muçulmanos, e como o seu sentido usual (no chão) nas mesquitas, já que os fiéis não podem encostar os pés no chão enquanto rezam.
Só que com o seu sedentarismo, os tapetes foram adquirindo um caráter mais sofisticado, passando a decorar prédios da elite, como palácios e castelos. Chegaram até mesmo a ter a sua influência em Palermo, na Itália.
Abaixo, um exemplo de tapete de Tabriz (origem persa, os quais eram considerados os mais valiosos), e um exemplo de tapete de Isfahan (também de origem persa).



- Pintura
Na pintura islâmica, a principal problemática gira em torno da simbologia, em torno da representação figurativa.
Os árabes-muçulmanos não tinham uma cultura que se relacionasse a pintura religiosa, por isso mesmo incorporaram aspectos pictóricos dos povos que foram conquistando. E mesmo nas obras figurativas, o rosto dos profetas jamais são retratados por uma questão herética. O fato de a realidade ser algo reservada somente a Alá, e fora que os islâmicos eram contra a adoração a qualquer tipo de imagem (parecido com o que acontece nos primórdios do Cristianismo).
A pintura era predominantemente geométrico-abstrata, de caráter decorativo.

Abaixo, "o profeta orando na Kaaba" (gravura otomana do século XVI), "Descrição de um olho" (manuscrito), e "Ascensão de Maomé" (manuscrito persa).



POR FIM...

Depois de todas essas abordagens acerca do Islã, espero que todos que tiveram a paciência de ler até aqui (e sei que serão poucos, já que as pessoas não se interessam tanto por artigos extensos), tenham mudado a sua maneira de ver a cultura muçulmana como eu mudei ao estudar para elaborar este post, que acabou se transformando quase em um artigo!
Queria agradecer ao meu namorado Felipe, pelas dicas de História, já que graças a ele eu me matei estudando a fim de conseguir elaborar um artigo relativamente simples, procurando sempre ao máximo uma linguagem simplificada que caiba no entendimento de todos. E ao Wikipedia, que é tão injustiçado, e ainda não achei melhor fonte de pesquisa. Conselho a respeito do Wikipedia: Apenas verifiquem se os artigos contém bibliografia e referências confiáveis.

Referências:
http://www.historiadaarte.com.br/arteislamica.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

segunda-feira, junho 08, 2009

Que tipo de pessoas queremos formar?

1 comentários
Esta é uma pergunta que a professora Rita Rache tem feito a nós desde a semana passada.

Complicado responder que tipo de educadores queremos ser, já que a nossa futura profissão influenciará a vida de muitas pessoas, que confiarão em nós como detentores do conhecimento.
Sei que muitos colegas não seguirão a carreira, mas é realmente uma pergunta que nos intriga, já que somos influenciadores desde a primeira palavra até o último "bom dia" de despedida à turma. Dependendo da nossa postura, podemos cativar os alunos, fazer com que não nos levem a sério ou simplesmente não gostarem da nossa cara, já que tentaremos nos mostrar pouco amigáveis, a fim de que não se "pise" em cima de nossa autoridade.

Ser professor é um antro de interrogações, já que não sabemos o que dizer ou o que não dizer, o que é bom ou não de ser abordado dentro da sala de aula, comentar política ou não? Não se posicionar? Mas como não se posicionar, sendo que fazemos isso o tempo inteiro?!

Algo que com certeza só saberemos responder na prática, errando, errando e errando. Porque ser professor é falhar, portanto seria estranho se alguém saísse da faculdade, com N conceitos formados a respeito de como dar aulas, e ir lá para frente de uma turma de 40 alunos e ver que todos os livros que se leu, todos os debates em sala de aula ficaram para trás. Que a realidade de hoje é mais densa, é menos bonita do que dizem os discursos de textos político-educacionais.

Nem todas as pessoas tem SACO com gente empolgada que sai da faculdade. E quem sai geralmente faz planos, idealiza, quer mudar o mundo! Mas as instituições nem sempre facilitam essa vontade toda de ensinar. Não quero aqui criticar as instituições, já que sempre devemos procurar as soluções e não nos focarmos em problemas.

Às vezes, tu tens que enfrentar outros colegas, que têm ideias diferentes das tuas. Já que no meio educacional existe muita gente querendo puxar o teu tapete! Não demonizando aqui as instituições de ensino e seus participantes, mas não podemos negar a existente concorrência entre professores dentro de uma escola, ou das frequentes "panelinhas" que encontramos. Há de se tomar muito cuidado com o que se comenta!

E quanto aos alunos? Como fazer com que se interessem por Arte? Como desmistificar a Arte como sendo algo mais do que desenhos, trabalhos manuais fora de contexto? Como fazer com que se interessem pela forma da Arte ver o mundo? Isso é algo que não deve ser respondido em um texto, tampouco em um artigo acadêmico, mas é algo para ser refletido a fim de que encontremos o meio ideal para "educar". Não "educar" no sentido de "adestrar". Eu mesma não quero formar alunos que reproduzam o que eu digo! Quero que discordem de mim, quero que possuam uma postura própria e aprendam a se expressar.

Nada que seja uma negação ao mundo e sua realidade, mas uma espécie de preparar os alunos para uma realidade que vão encontrar. Não falo isso em seu contexto ruim, já que a realidade também tem seus lados bons! Tu podes mostrar os diferentes lados para os alunos e fazer com que eles escolham qual rumo querem seguir.

Todos nós temos um pouquinho que seja de livre-arbítrio, por isso mesmo que cabe a nós sabermos escolher e empreender no que melhor nos parece.

terça-feira, junho 02, 2009

Arte indiana

1 comentários
Primeiramente, antes de mais nada, gostaria de comentar a respeito do tema que irei tratar neste post. Só para dar um enfoque diferenciado e não copiar o que outros sites já informam, eu gostaria de debater acerca da importância da História da Arte (neste caso, é a História da Arte com enfoque na Índia) no ensino das Artes Visuais.

Sempre costumamos ver na escola um ensino focado em história da arte europeia, isso quando ele é dado corretamente. Até na faculdade, estudamos os grandes artistas, como os ícones Rafael, Da Vinci, Van Gogh e Picasso. Mas infelizmente não vemos na faculdade (e se vemos, é muito por cima) o que se fez na Ásia, na África, e até mesmo aqui nas Américas. Esquecemos que existe uma cultura fora da Europa. Que a gente quando estuda, começa pela Idade da Pedra, depois passa para a Mesopotâmia, logo o Egito, a Grécia, Roma... E por aí vai! Até parece que só existiu Arte nesses locais em determinadas épocas, sendo que outros países, outras culturas, também produziram Arte!
E é realmente um pecado que isso não venha a ser mostrado na escola, e mais ainda na faculdade, já que essa mesma Arte que desconsideramos por não fazer parte da nossa cultura pode ter sido aquela que influenciou diretamente a mesma cultura que estudamos hoje como alunos de Artes.
Agora, vamos ao tema que quero aqui tratar no meu post. Quero falar a respeito de Arte Indiana. Mas por que? Por causa da novela "Caminhos das Índias"? Não, eu quero falar da Índia porque é uma civilização milenar que merece a consideração por ter influenciado grande parte das culturas ditas ocidentais. A Índia já tem resquícios de sua cultura desde o terceiro milênio A.C., portanto pode ser considerada uma das culturas mais antigas do mundo, ressaltando o fato de que a sua arte se relaciona diretamente com o Hinduísmo e o Budismo, que são religiões que tiveram a sua origem na Índia. Para quem se interessar em buscar um site que fale sobre as origens da civilização indiana disponibilizo o wikipedia que trata disso com mais detalhes, já que aqui vou me deter somente a analisar a arte de uma maneira geral. A quem procura sobre as origens históricas da Índia, aconselho este site.

A arte indiana manifestada na arquitetura, na escultura, na pintura, na joalheria, na cerâmica, nos metais e nos tecidos estendeu-se por todo o Oriente com a difusão do budismo e do hinduísmo e exerceu uma grande influência sobre as artes da China, do Japão, da Birmânia, da Tailândia, do Camboja e de Java. As duas religiões, com suas ramificações, predominaram na Índia até que o islamismo tomou força entre os séculos XIII e XVIII. A religião muçulmana proíbe a representação da figura humana nos contextos religiosos, motivo pelo qual a decoração passou a representar motivos geométricos. ( História do Mundo -© Copyright Portal BrasilEscola.com )



Ou seja, temos mais um indício, segundo esta citação, de que a Índia influenciou e muito os países do Sudeste Asiático. É uma arte sem dúvida sensual, voluptuosa, colorida, cheia de curvas, e de adornos, e que pode ser considerada completamente estilizada. Claro que ela tem toda uma relação com a religiosidade (como eu já havia dito) e com a questão do sensual, tanto é que encontramos inclusive algumas ilustrações do famoso kama sutra.


Por falar em kama sutra, há as famosas esculturas Khajuraho, que mostram pessoas nas mais exóticas cenas de sexo. Esses templos não mostram somente as cenas de sexo, já que elas ficam nas paredes externas dos templos, significando que a pessoa deveria deixar os seus desejos sexuais do lado de fora dos templos. Não consegui encontrar muitas fotos sem ser a respeito dos casais fazendo sexo.








Uma coisa que observamos muito em suas obras é que os indianos retratam divindades como figuras humanas. Mas com a chegada do Islamismo na Índia, a retratação dessa divindade deu lugar a uma arte mais geométrica, já que o Islamismo proíbe representações humanas de divindades. Isso ocorreu entre os séculos XIII e XVIII. O exemplo abaixo mostra bem isso, apesar de ser uma obra marroquina (fonte: http://br.olhares.com/arte_islamica_2_foto1684923.html ).




Mas o mais interessante no final das contas, é ver o quanto as obras indianas podem ser ilustrativas, ou seja, narrarem certos acontecimentos. O exemplo abaixo, fala a respeito de "Shukadev Ji narrando o Bhagavata Purana para o rei Parikshit", que é uma conversa sobre carma e salvação, ou seja, mais um fator que mostra o Hinduísmo e a religiosidade indiana. Tirei essa imagem de um site em inglês, presente nas referências. E para quem quiser conferir mais obras religiosas indianas, indico que olhe as figuras deste site.



E na escultura, temos a figura de Buda, que perdurou até o período Gupta (ano 320 D.C. a 600 D.C.).


Por isso que é importante conferirmos o que as outras culturas tem a dizer da Arte, já que assim podemos reeducar o nosso olhar e ampliar a nossa visão de mundo. A arte indiana deveria ser abordada não somente por se passar uma novela que faz essa cultura ficar em alta. É uma pena que não se pense nesse cultura realmente, assim como não se pensa a cultura chinesa, a cultura africana (esta vista com mais preconceito do que as outras, por sinal).

Só para deixar claro que este post foi apenas um apanhado de coisas que eu consegui pesquisar acerca da cultura indiana, já que falar de uma arte tão complexa exige uma pesquisa mais detalhada, e infelizmente eu ainda não tenho condições de elaborar algo digno de aprofundamento.

Referências:

http://www.historiadomundo.com.br/indiana/arte-e-arquitetura-indiana/

http://www.exoticindiaart.com/article/ajamila/

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
 
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