Não ando com a cabeça muito nas Artes por estar dedicando o meu tempo ao estudo do concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal (AFRFB).
Vários questionamentos estavam me pegando cada dia mais de surpresa, até que cheguei a este importante que me deu a ideia de escrever essa postagem exclusivamente sobre um artista que admiro muito.
M.C. Escher não era apenas um artista estupendo em seus trabalhos por conseguir harmonizar as formas e conceitos, mas também por mais tarde ser considerado um grande matemático (Geométrico).
De acordo com a sua biografia no site Britannica:
M.C. Escher, nome de Maurits Cornelius Escher (nascido em 17 de junho de 1898, Leeuwarden, Países Baixos - morto em 27 de março de 1972), foi um artista gráfico holandês conhecido por suas impressões realísticas e detalhadas que causavam efeitos ópticos bizarros e conceituais.
De 1919 a 1922, Escher estudou na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas em Haarlem, Países baixos, onde desenvolveu interesse em artes gráficas e trabalhou principalmente com xilogravura. Passou alguns anos viajando e esboçando Europa afora, vivendo na Itália de 1922 a 1935, e então mudando-se para Suíça e Bélgica. Nas suas impressões e desenhos desye período, Escher retratou paisagens e temas naturais em fantásticas formas de múltiplo uso, perspectivas conflituantes.
O estilo maduro de Escher emergeu depois de 1987 numa série de impressões que combinavam o realismo meticuloso com as enigmáticas ilusões de óptica. Trabalhando com litogravura e xilogravura, retratou com grande virtuosismo técnico grandes espaços impossíveis e inesperadas metamorfoses de um objeto a outro. Seus imagens eram de igual interesse para matemáticos, psicólogos cognitivos e o público em geral, e eles são reproduzidos amplamente século XX adentro.
Eu gosto de comparar o trabalho de Escher com Salvador Dali no sentido de que, nunca se vê tudo em uma primeira olhadela.
Escher gosta de trabalhar com as ilusões no sentido de que, em grande parte de suas obras, não conseguimos diferenciar a figura do fundo. Até me lembro que em 2007, em duas disciplinas da faculdade (Introdução a Superfície e Volume e Gravura, se não me engano) esse foi o primeiro artista que estudamos para termos essa ideia de que na Arte, tudo pode ser feito... De que as velhas convenções sobre figura-plano eram algo que pertenciam a períodos mais relacionados ao Renascimento, principalmente, onde a perspectiva era primordial.
Interessante observar também que Escher era uma exceção de artista porque não fazia parte de nenhuma das Escolas ou Movimentos presentes no século XX, considerando os inúmeros Manifestos e Movimentos artísticos do século XX (Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo,etc). Pelo caráter de grande parte dos seus trabalhos, podemos deduzir que ele teve sim inspiração surrealista (alguém aí consegue ver a semelhança do seu trabalho com o de Magritte e Salvador Dalí?).
Fora que devemos citar também a influência da Arte Islâmica de preenchimento de planos (para quem pensa que esses artistas europeus criaram algo partindo do zero).
Mão refletindo a esfera - 1935 |
Encontro - 1944 - Litogravura |
Anjos e Demônios |
Céu e Água I - 1938 - xilogravura |
Mãos desenhantes - 1948 |
Subindo, Descendo |
Espirais - 1953 - Gravura em madeira |
Mais figuras no site oficial do artista, pra quem quiser diferenciar os seus diferentes períodos.