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quarta-feira, setembro 09, 2009

A Arte Japonesa e seus períodos histórico-artísticos

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Seguindo os posts a respeito de Artes oriundas de outros lugares do planeta, além da Europa, resolvi falar a respeito de uma Arte que se encontra muito próxima do último assunto que tratei na última postagem.

Abordarei o tema da Arte Japonesa, mais ou menos como fiz com relação a Arte Chinesa, já que as duas têm muitos pontos em comum. Não por acaso, é claro, já que a cultura japonesa foi amplamente influenciada pelos seus vizinhos chineses, e também pelos coreanos.
Claro que isso daria muito pano pra manga (como no caso da Arte Chinesa), só que procurarei fazer um apanhado de ideias que definam da melhor forma possível a Arte Japonesa.

Ela é dividida em vários períodos e passou por diversas modificações com o passar dos séculos (como qualquer arte e cultura, que passa por mudanças drásticas). Mas se formos no âmago da questão, descobriremos que a Arte Japonesa não é diferente da Chinesa com relação ao objetivo. Ambas procuravam a harmonia e a serenidade, como é o caso da Arte Japonesa.

Como a Arte Japonesa sofreu muita influência do Budismo, oriundo do continente, podemos chamar de Período Pré-Budista aquele que veio antes da influência da religião no Japão.

Período Pré-Budista:
Os primeiros registros que se têm de Arte Japonesa datam do período Pré-Budista (antes da religião chegar ao Japão), onde se encontram esculturas fúnebres e sinos estilizados conhecidos como dotaku (abaixo).


Dividido em:
- Período Jomon (2500 a.C. - 200 a.C.): Ocuparam o Japão logo ao final da quarta glaciação. Estima-se que eram politeístas. Abaixo, um exemplo de cerâmica Jomon.

- Período Yayoi (300 a.C. - 250 d.C.): É marcado principalmente pela imigração de coreanos (teoria melhor aceita, já que também há a teoria de imigrantes chineses), o que influenciou na cultura, na arte e na tecnologia do Japão. O arroz passou a ser cultivado, e houve um grande avanço na cerâmica (abaixo).

- Período Yamato:
"Durante a invasão pela Mongólia, após sucessivas lutas entre os clãs, surge a dinastia
Yamato, por volta de 250 d.C." (fonte: Nipocultura)

- Período Kofun (250 d.C. - 500 d.C.): Como Kofun significa literalmente "túmulo antigo", podemos já deduzir qual seria o principal motivo da arte japonesa desse período. Semelhante à arte egípcia, os japoneses (época em que predominou o clã Yamato) construíam tumbas para pessoas importantes e influentes. Abaixo, a tumba de Nintoku. Observem os prédios e casas em volta para terem uma ideia do tamanho dessa tumba! E o mais interessante é o formato de fechadura que há do lado interno, o que com certeza nos mostra um interesse simbólico do Japão em sua arte catacumbária.


É importante comentar, antes de abordar o Período Asuka, onde o principal acontecimento foi a "entrada" do Budismo no Japão, e foi o período onde a China mais influenciou os japoneses. -

Período Asuka (500 - 710): Não poderíamos falar deste período sem tocar no nome de
Kuratsukuri Tori. Mas quem foi ele? Ele nada mais era do que um escultor chinês que influenciou muito a arte japonesa desse período, já que quando se fala em Estilo Tori, estamos falando dele! Abaixo, uma escultura de bronze do Estilo Tori, do Período Asuka.

- Período Nara (710-784): Relaciona-se muito com o fato da capital japonesa Nara ser o pólo principal das artes e da cultura. Assim como no período Asuka, as artes tiveram grandes influências do continente, e o Budismo se propagava a ponto de fazer com que os monges tivessem uma importância tal que até na política eles tinham o seu poder. Templos xintoístas foram levantados nessa época também. Mas o principal está no fato do poder estar concentrado em Nara.

- Período Heian (784 - 1185): Estava aqui procurando algo que me fizesse entender o "espírito" do período Heian. Apesar de ter lido alguns sites, gostei muito desse em especial que falou em um tom sarcástico, bem típico do site Desciclopedia. Aqui está o
link. O período Heian, no que diz respeito às artes, tem a ver com a ida do sacerdote Kukai à China, onde aprendeu o Xingon, que é uma variedade mais rígida do Budismo, e o introduziu no Japão em 806. As mandalas são muito utilizadas pelo Budismo para explicar os seus ensinamentos e fundamentos. Abaixo temos duas mandalas: o kongokai (mundos do budismo, e representa a sabedoria de Buda) e o taizokai (reinos do universo budista, e representa a misericórdia de Buda).

Também merece destaque o pintor Kose Kanaoka, inventor do estilo Kose, que era utilizado na ilustração de poemas. Abaixo, um retrato seu, por Kikuchi Yosai.
Aqui, concluindo o período Heian, que acabou por volta de 1185, com o início do Xogunato do período Kamakura, dando começo ao período Feudal no Japão.

Periodo Kamakura (1185- 1333): Tendo durado mais de 200 anos, o período Kamakura é marcado pelo surgimento dos samurais como uma classe elitista. O Japão continua na troca de ideias com a China, e elaborando a sua própria identidade nacional. O zen-budismo ganha cada vez mais força nas artes, principalmente na escultura religiosa. O país vive em confrontos por causa dos conflitos pelo comando do país através das tantas famílias guerreiras.
"As maiores obras-primas da pintura narrativa -- Ban-Dainagon, Shigizan-engi, Taemamandara no engi --, foram produzidas em rolos de cerca de cinqüenta centímetros por 9 a 12m, de efeito quase fotográfico." (Fonte) Abaixo, Ban-Dainagon. Observa-se muito o predomínio do traço na pintura abaixo, algo que os japoneses herdaram da influência chinesa no arquipélago.


Período Muromachi (1336- 1573): Foi um período muito propício para as Artes, já que "O governo militar, fundado por Ashikaga Takauji, chegou ao seu apogeu no tempo de Yoshimitsu. Este último foi apreciador da arte e do luxo. Foi ele quem mandou construir notáveis obras arquitetônicas, como Kinkakuji (Templo Dourado) e Hana-no Gosho (Palácio das Flores). Ele difundiu a dança cerimonial 'Noh', como também a Cerimônia do chá. Exageradamente concentrado nas atividades artísticas e estéticas, ele se desinteressou da política, dando oportunidade aos oficiais regionais de se apoderarem das terras aumentando poderes militares e conquistando vantagens econômicas." (Fonte) Abaixo, o Kinkakuji, em Kyoto. Também é interessante lembrarmos a fusão cultural das aristocracias e das classes guerreiras. E importante também ressaltar que a cerimônia do chá era tida como um ritual de serenidade japonesa. Diverge-se a origem da cerimônia do chá entre a China ou sendo própria do Japão.

" Por essa época surgiu o Suiboku, estilo de pintura intimamente ligado ao zen-budismo e que apreciava as aguadas de nanquim em preto e branco. O primeiro grande pintor dessa técnica foi Shubun. Destacou-se também Sesshu, 'o pintor da chapada de tinta', que desenvolveu estilo mais pessoal." (Fonte) Abaixo, um exemplo de Suiboku, e "Paisagens do Outono e do Inverno", pelo mestre do Suiboku, Sesshu. Pode ser vista no Tokyo National Museum.



Período Momoyama (1574 - 1603): Apesar de um curto período, podemos dizer que esse também foi um período rico na História da Arte Japonesa.

Merece destaque os alunos da segunda e terceira geração da escola Kano, que contribuiu e muito com a identidade nacional japonesa, distanciando-a um pouco da Arte Chinesa. Ajudaram com os biombos, usados para ornamentar palácios e castelos, como o de Momoyama, que acabou levando o nome do período. Abaixo, uma obra do período.

Também é muito importante enfatizar que durante esse período, os japoneses sofreram considerável influência dos portugueses. Vejas tu mesmo as datas desse período, e pense! Os portugueses estavam a todo o vapor (não literalmente vapor, porque os seus navios eram a velas!). Haviam descoberto o Brasil 74 anos antes desse período Japonês. Inclusive foi muito considerável a contribuição cristã para a Arte Japonesa desse período. Infelizmente, durante o Período Edo (período posterior a este que estamos falando) os cristãos foram perseguidos e mortos, e é claro, muitas obras de arte cristãs foram destruídas. As que resistiram foram "O retrato de São Francisco Xavier" (encontrada atualmente no museu Kobe) e os "15 mistérios do Rosário" (da coleção Azuma).





Período Edo (1603 - 1868): Foi marcado pelo Xogunato Tokugawa. Quem é fã de anime, ou mangá, e ler Samurai X, vai saber mais ou menos do período que eu estou falando. O Japão está em uma era de orgulho nacional, e fecha os seus portos a quaisquer estrangeiros sem uma devida autorização. A eles se incluem os portugueses. Holandeses e franceses só com a devida permissão. Foi um período marcado por guerras e revoluções. Claro que os japoneses tiveram o seu motivo para barrar a entrada de ocidentais, já que eles viram o que estava sendo feito na China e na Índia pelos europeus. O estilo japonês que merece destaque, e até seria uma heresia deixá-lo de fora. Eu estou falando do estilo Ukyo-E ("o mundo inspira desgosto" - provérbio japonês do século XVIII). Para quem estuda História da Arte europeia, vai entender que, chegando aos impressionistas, que eles obtiveram grande inspiração nas estampas japonesas, marcadas pelo estilo "chapado" de cores, e descentralizado da composição. O Ukyo-E era um movimento artístico tal como aqueles que conhecemos na História da Arte Europeia, e tinha os seus artistas de renome. Eram eles: Kyionobu, Suzuki Harunobu, Koriyusai, Kiyonaga, Sunsho e Sharaku, Kitagawa Utamaro, Katsushika Hokusai e Ando Hiroshige e Igusa Kuniyoshi.



Período Meiji (1868 - 1912): O que mudou nesse período simplesmente foi a reabertura dos portos para os estrangeiros. Isso se reflete na arte também, já que o Japão passou a assimilar os modelos de arte ocidentais também.

Recebe destaque
Yamamoto Kanae pelas suas gravuras aprendidas por ele e seu grupo no Ocidente. Abaixo, Gyofu - a impressão de um pescador.
O abstracionismo informal de Kosaka Gajin. Abaixo, uma xilogravura sua.


Por fim... Fui até o período Meiji, porque a partir daí até hoje o Japão vem sofrido influências ocidentais em sua arte, bem como têm influenciado o exterior ocidental com as suas ideias.
A sua luta baseia-se no princípio de assimilar a cultura ocidental sem se desfazer de suas tradições, de suas raízes.
Sei que esse post ficou bem longo, mas pra quem se interessa e tá com vontade de ler mais, ou ver os sites que eu me baseei pra escrever esse post ENORME. Aí embaixo vão as referências.

Referências:

http://www.nipocultura.com.br/?cat=365


http://www.portalartes.com.br/portal/historia_pintura_no_japao.asp


http://www.portaldarte.com.br/artejaponesa.htm

http://www.pitoresco.com.br/art_data/japonesa/

http://www.historiadomundo.com.br/japonesa/arte-e-arquitetura-japonesa.htm

quarta-feira, setembro 02, 2009

A milenar Arte Chinesa

2 comentários

Já que abordei anteriormente as Artes Indiana e Islâmica, achei que seria no mínimo indecência deixar a Arte Chinesa de fora.
Quando estava no primeiro ano, fiz um trabalho de Gravura a respeito da Gravura Chinesa, sobre as tradições chinesas a respeito da gravura, o misticismo presente nelas... E foi aí que me apaixonei pela maneira que eles faziam suas obras.
Mas, neste post, pretendo relacionar à China a arte de maneira geral, incluindo pinturas e esculturas.

Claro que não vou falar de todo o período de História da Arte chinesa, já que pretendo fazer apenas um apanhado geral sobre essa Arte que tinha como objetivo a plena harmonia com o universo. Como se sabe, os chineses são um povo espiritualizado, e nisso inclui-se as suas crenças, a sua medicina e também o seu tão rico folclore, e não seria diferente com a sua arte.

Assim como o Islã, a China influenciou muito a maneira de se ver o mundo, principalmente no Sudeste Asiático. Isso sem citar as suas invenções, como o macarrão, a bússola, a pólvora e até mesmo o próprio papel!

Ao que se sabe, foram os inventores da Xilogravura, revolucionando não somente a maneira de fazer Arte, mas também na comunicação! Já que a Xilo era muito utilizada na impressão de livros.
A respeito do livro "O sutra do diamante" (em formato de pergaminho), que foi o primeiro livro impresso na história da humanidade, que se tenha conhecimento (imagem abaixo). 587 anos depois, Gutenberg imprimiu a bíblia. Inclusive, ele foi um personagem de inegável importância na História da Arte por aperfeiçoar as técnicas de gravura, no entanto, ela já havia sido inventada pelos chineses há muitos séculos.



A fim de organizar esse post, dividi em partes os focos da Arte Chinesa, a fim de facilitar o entedimento sobre essa Arte.

- Pintura:

Popularizou-se em aproximadamente 770 a.C.
Ao contrário do Ocidente, que procurava sempre se usar do degradê entre tons claros e escuros, a pintura chinesa se caracteriza principalmente por se utilizar do traço e de cores mais puras, em tons suaves. Sem dúvida é uma pintura muito delicada, encontrando sua suavidade na sutileza do movimento do pincel, que também é usado para escrever.

Na China, o pincel, os tinteiros de pedra, o papel e a tinta são considerados "os quatro tesouros do estúdio".
Era muito comum se utilizar de técnicas com nanquim, como a aguada por exemplo.
Outra característica bem interessante inerente à pintura é que a perspectiva é múltipla! É como se não houvesse tridimensionalidade, dando à pintura a impressão do plano. Nem preciso dizer que há muitos artistas europeus que se inspiraram nessa característica de uma perspectiva múltipla (como o Picasso), assim como a Arte Japonesa tirou muito proveito disso. Inclusive quero falar a respeito de Arte Japonesa em uma outra oportunidade.


Os chineses, como um bom povo espiritualizado e milenar, se utilizam de símbolos na execução de suas obras. A obra é pura expressão no sentido de analisar alguns elementos que nos fazem perceber a sutileza e energia do traço empregado na pintura. Como já falei antes, os chineses procuravam a harmonia com o universo.
Um belo exemplo disso eram os calígrafos, também presentes não somente na China, mas na Arábia (na Arte do Islã eu cheguei a citar sobre os escritos muçulmanos) e no Japão. Ela é considerada a "arte de escrever" e de se fazer uma letra "bonita". É a Arte de aperfeiçoamento das letras, alcançando o máximo de sua expressividade. Ela é feita com um pincel específico ou através de gravuras, sempre buscando uma cadência das formas. É bom salientar que a arte da caligrafia era a considerada mais nobre de todas as artes!




Não poderíamos deixar de citar também as pinturas delicadas presentes na porcelana chinesa, mas aí resolvi falar a respeito delas no outro subtítulo específico para a cerâmica.

- Arquitetura:

Prevalece a horizontal sobre a vertical: os prédios chineses chamam a atenção pela sua grandeza horizontal, no sentido de mostrar a compreensão absoluta do império.

Bilateralidade simétrica:
com isso, os chineses procuram um equilíbrio em sua arquitetura. Com exceção dos jardins, que são assimétricos.

Os pátios e jardins são do lado de dentro dos prédios:
no Ocidente é comum vermos as casas cercadas por jardins e pátios, diferentemente da China, na qual os prédios ocupam todo o espaço do terreno. O curioso é os pátios se localizarem dentro do próprio prédio, como um condomínio fechado.

Noções do Feng Shui:
O Feng Shui é uma corrente de pensamento que parte do princípio que todas as coisas têm vibrações, e a todo o tempo estão sujeitas pelo ambiente. Justamente por isso, que os móveis e construções chinesas são todos pensados e elaborados segundo os preceitos do Feng Shui, de maneira a posicionar os objetos a fim de que o lugar traga boas vibrações. E também há algumas superstições envolvendo talismãs que afastam espíritos malignos (colocados nas portas), a construção de lagos e piscinas se prende no princípio da energia da água, fora a utilização de certas cores, posições segundo os pontos cardeais. Vou dar um exemplo bem simples... Quem nunca viu algo a respeito do Feng Shui em alguma revista de decoração? Os princípios do Feng Shui também são muito utilizados no Ocidente. Assim como, nunca posicionar uma cama com os pés para a porta.

- Escultura e cerâmica:

Escultura:
A escultura chinesa é mais conhecida devido aos seus utensílios metálicos e também às estátuas religiosas de origem budista. Antes do Budismo, a escultura chinesa era feita em baixo relevo e retratava episódios históricos e lendários. Assim como animais lendários eram usados para ornamentar túmulos de antigos imperadores (tal como faziam os egípcios com as múmias). Quanto às esculturas budistas, elas eram usadas para decorar templos, não somente na China, mas em todo o Sudeste Asiático. O conhecido "poder da imagem" também se aplica às crenças religiosas chinesas, já que há também uma adoração a imagens, como muito se viu (e se vê) no Cristianismo. A escultura é estilizada, dentro dos padrões estéticos chineses.



Cerâmica: Os europeus, com certeza, devem aos chineses muitas das técnicas de cerâmica. Os conhecimentos eram passados de geração a geração, e a decoração dos desenhos era minuciosa e única. O que mais se conhece de porcelana chinesa são as que têm motivos florais, com desenhos e traços delicadíssimos, que exigem uma exímia habilidade do artesão. A porcelana chinesa é admirada em todo mundo, já que eles foram os pioneiros neste tipo de arte.


- Gravura:

Por fim, não poderia deixar faltar neste post algum conteúdo sobre a riquíssima gravura chinesa.
A gravura chinesa pode ser divida em dois tipos: a tradicional e a de criação.

Gravura Tradicional: Este tipo de gravura engloba todo o conjunto envolvendo figuras supersticiosas, que, segundo acreditam os chineses, repelem espíritos malignos. Algumas são usadas para portas, outras para as paredes, e há ainda as que servem para as janelas e para as paredes do centro da sala. O interessante é que algumas gravuras são feitas especialmente para serem queimadas, a fim de atrair a boa-sorte (essas são conhecidas como zhima, ou "cavalos de papel", abaixo). Sobre a forma e a cor dessas gravuras, pode-se dizer que são altamente coloridas (a exceção dos zhima), com uma imensa variedade de cores e um degradê impressionante.


Gravura de Criação: Esta foi difundida na China na década de 1930, e é marcada pela forte influência da arte ocidental na Arte Chinesa. Nota-se isso inclusive pelo fato dela possibilitar a livre expressão do artista, totalmente o contrário das tradicionais, que sempre obedeceram a um padrão estético rígido. A gravura de criação foi muito utilizada pelos chineses a fim de protestarem contra a invasão dos japoneses durante o período da Segunda Guerra Mundial.


YIN YANG

E também gostaria de comentar a respeito de um símbolo chinês muito importante: o Yin Yang. Sei que esse é um símbolo usado mais hoje em dia com fins comerciais, mas ele tem muito valor dentro da filosofia taoísta. Ele representa as forças opostas e complementares da Natureza. Sendo o Yin, o feminino, o princípio passivo, frio e noturno; e Yang o masculino, o princípio ativo, quente e diurno. E isso fecha com a maneira simbólica dos chineses de verem o mundo, já que, com simples traços e formas eles conseguem dizer inúmeras de coisas que palavras não seriam capazes de traduzir. Ao mesmo tempo que eles são opostos, se repelem e se atraem ao mesmo tempo, conseguem ainda se complementarem. Esse é um site interessante sobre Yin Yang.

Referências:

http://portuguese.cri.cn/152/2006/09/27/1@52398.htm
http://www.portaldarte.com.br/artechinesa.htm
http://www.chinaonline.com.br/antigo/artes_gerais
http://www.iiimillenium.com.br/fengshui/index.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

 
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