Paul Cézanne (1839-1906) dedicou a sua vida a uma grande verdade, que era a sua própria arte. Não pintava para ganhar fama ou se destacar entre os artistas, e sim por causa do conhecimento e da verdade. Teve de enfrentar muito preconceito por parte de Manet, que o entitulada "uma piada", e pra variar, Degas o definia como sendo selvagem, no sentido "caipira".
As pessoas, em início da carreira de Cézanne, não entendiam a sua arte, e faziam críticas duras a seu respeito. Deixamos aqui claro que aquela geração de pessoas ainda não estava preparada para receber, admirar e entender a arte que Cézanne propunha.
Ele mesmo havia convivido com os impressionistas por causa de Pissarro, mas não pensava como eles. Tinha uma problemática em sua arte que se propôs a resolver: daria uma nova aparência ao plano em suas pinturas, sem esquecer da cor. Segundo ele, a cor era um aspecto fundamental, mas dava maior atenção a geometrização dos planos, pintando a realidade segundo esferas, cones, cilindros. Isso se vê nas suas obras "O monte Santa Vitória" (1904-1906), "As banhistas" (1906) e "Natureza-morta com maçãs e laranjas" (1895-1900).
Décadas mais tarde, isso viria a dar origem ao famoso Cubismo, já que este era uma visão geometrizada das coisas.Mesmo com as pessoas o ridicularizando, Cézanne não desistira de sua arte. Isolara-se em Aix, em 1886, só voltando a expor em 1895. Mas aquela nova geração já o apoiava como mestre, e a partir dali suas pinturas passaram a ser admiradas. Ainda com o sucesso que já fazia, o velho Cézanne não ligava mais para isso. O único sentido de sua vida era a arte, então não era deslumbrado com fama ou sucesso.
Assim como Monet pintava incansavelmente, Cézanne também o fazia, dedicando-se de corpo e alma às suas pinturas.
Cézanne morreu em 1906, tendo deixado uma grande contribuição às Artes Visuais.
Cézanne morreu em 1906, tendo deixado uma grande contribuição às Artes Visuais.
Bibliografia:
STRICKLAND, Carol; Arte Comentada: da Pré-História ao Pós-Moderno; Editora Ediouro; 1999.
STRICKLAND, Carol; Arte Comentada: da Pré-História ao Pós-Moderno; Editora Ediouro; 1999.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_C%C3%A9zanne , acessado 11 de fevereiro às 1 hrs e 55 min.
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